Aquecimento Global
O aquecimento global pode ser definido como um fenómeno climático que ocorre a nível mundial e representa o aumento da temperatura média terrestre que se tem verificado ao longo das últimas décadas.
Apesar de parecer algo simples, não o é, causando assim efeitos nefastos no planeta que põem em causa muitas das coisas que nós conhecemos hoje em dia, podendo até, em casos extremos (derivados da despreocupação e ignorância das populações em geral) afectar a sobrevivência humana.
As principais consequências que podem advir do aquecimento global são a diminuição da cobertura de gelo nos pólos, que conduz a um aumento do nível do mar e a mudanças nos padrões climáticos.
A subida do nível médio das águas do mar pode provocar, directamente, graves consequências no que diz respeito à submersão de cidades litorais. Grandes cidades europeias como por exemplo Veneza (cujo meio de transporte é maioritariamente náutico) e Amesterdão (que se situa nos Países Baixos, onde uma parte significativa da área territorial se situa abaixo do nível do mar), estão fortemente ameaçadas pela subida das águas.
No entanto, há efeitos igualmente devastadores que não são tão evidentes, pois o aumento da temperatura terrestre pode afectar as actividades humanas e os ecossistemas de variadíssimas maneiras. A evaporação da água dos oceanos, que significa também uma presença mais concentrada de vapor de água (gás com efeito de estufa) na atmosfera, origina alterações nos padrões climáticos, principalmente nos regimes de precipitação. Ou seja, há ocorrência de períodos contínuos de seca ou de cheias, o que, para além do transtorno causado e do efeito negativo nas actividades humanas e nos ecossistemas terrestres, pode até ser responsável por um significativo número de mortes. Para além disso, esse aumento da concentração de vapor de água leva a um aumento progressivo do efeito de estufa, constituindo assim, um ciclo vicioso do qual podem surgir inúmeras desgraças a nível mundial.
O Aquecimento global pode também justificar um aumento das áreas desérticas devido à morte de várias espécies vegetais e animais; bem como muitas outras alterações climáticas, respeitantes a um aumento de furacões, por exemplo.
O efeito de estufa, causador do aquecimento global, sempre existiu (ou quase sempre). Aliás, sem este, a vida na Terra não seria possível – pelo menos como nós a conhecemos – pois não existiria uma temperatura média/amena, indispensável à formação de vida, oscilando esta, assim, na ausência do efeito de estufa, entre valores muito negativos quando não se verifica exposição solar, ou seja, de noite, e demasiado elevados quando esta é verificável, isto é, durante o dia.
No entanto, o aumento da concentração de gases com efeito de estufa na atmosfera tem vindo a amplificar a sua actuação, provocando, desta forma, as alterações climáticas enunciadas anteriormente.
Como este aumento não pode ocorrer de forma espontânea, este tinha de ser averiguado. Após a investigação de vários cientistas chegou-se a uma conclusão, sendo esta partilhada por toda a comunidade científica: este aumento é derivado de causas antropogénicas. Assim, tudo isto é explicável maioritariamente por um facto, o de que aumento das emissões de gases com efeito de estufa para a atmosfera é causado por um aumento da poluição.